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Vídeos e Podcasts

Como construir um ensino indigenamente contracolonial, com Casé Angatu Tupinambá

PALESTRA: História/Culturas Indígenas – Possibilidades do ensino indigenamente contracolonial da presença dos povos originários na formação brasileira, por Casé Angatú (UESC)

 

  Neste vídeo, o CEMAA publica os registros da marcante palestra dada por Casé Angatu Xukuru Tupinambá no último ano, no auditório Nicolau Sevecenko da FFLCH-USP. Nela, Casé, indígena Tupinambá de Olivença (BA) e professor universitário (UESC) convida-nos à reflexão sobre os caminhos para fortalecer a presença indígena nos espaços de ensino, da Educação básica à Universidade, e na construção da memória histórica do Brasil, a partir de sua perspectiva “indigenamente contracolonial”, como costuma falar. O intelectual discute os apagamentos históricos impostos à visibilização dos povos originários no Brasil e mostra como a cosmologia indígena pode ser o caminho possível para superar as contradições e crises do tempo presente. 

Um Acervo acessível sobre a História Indígena das Terras Baixas, com Francisco Noelli

ENTREVISTA: Um Acervo acessível sobre a história indígena das terras baixas – O Acervo Noelli do CEMAA e a contribuição do professor Francsico Noelli para a difusão dos estudos de História e Arqueologia indígenas

  Entre 2022 e 2023, apoiado pelas bolsas do PUB-USP, o CEMAA montou uma verdadeira força-tarefa com o objetivo de organizar e catalogar o acervo doado pelo professor Francisco Silva Noelli, historiador e arqueólogo especializado nos povos indígenas do Sul e Sudeste do país, que havia doado seus materiais coletados ao longo de mais de 30 anos de carreira acadêmica ao nosso Centro de Estudos. Como resultado de todo esse trabalho e da parceria com Noelli, hoje o CEMAA conta com um novo acervo bibliográfico sobre as populações indígenas abrangendo grande parte do território brasileiro, especialmente a região Amazônica e toda a faixa litorânea do país, com atenção especial às populações da família tupi-guarani que ocupam o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A América Indígena: um Tributo a Gordon Brotherston, por Eduardo Góes Neves (2023)

TRIBUTO: A América Indígena: um Tributo a Gordon Brotherston, por Eduardo Góes Neves (2023)

 

  No ano de 2023, Gordon Brotherston (1939-2023), professor universitário e grande referência nas pesquisas em literatura latino-americana e indígena, veio a falecer. Como forma de celebrar sua trajetória acadêmica e legado no estudo dos povos originários do continente americano, o CEMAA e a Biblioteca Brasiliana promoveram, no dia 15 de setembro do mesmo ano, um evento-tributo que reuniu diversos professores universitário, pesquisadores e entusiastas do trabalho de Gordon, a quem, além de referência, o CEMAA teve a honra de ter como colaborador ao longo de vários ano. Aqui, o professor, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP) e colaborador do CEMAA de longa data, Eduardo Góes Neves, presta sua homenagem ao colega e amigo Brotherston, apresentando ao público uma síntese do que foi a carreira do estudioso. Acompanhe a fala de Neves.

Confira o conteúdo deste vídeo: 

    –  Palestra: Ancestrais, chefes e rituais. Algumas reflexões sobre a política e hierarquia nos Andes colombianos e na Amazônia – Luis Cayón Duran (UNB). 

    – MESA VII: Cosmopolítica – mediadora: Cristiana Bertazoni (Universität Zürich)

  • Com Salvador Schavelzon (UNIFESP), Indira Caballero (UFGO), Gustavo Caboco (artivista wapichana) e Roseane Cadete Fidelis (wapichana, pesquisadora, historiadora e educadora na E.E.I Tuxaua Luiz Cadete, na aldeia Canauanim-RR)

    –  Palestra de Encerramento: Horizontes civilizatorios, paradigmas de sistemas de vida en la visión de los pueblos milenarios – Simón Yampara (do povo Aymara, Comunário acadêmico, Universidad Pública El Alto).

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    –  Palestra: Patrimônio arqueológico e povos indígenas na contemporaneidade – Fabíola Andréa Silva (USP). 

    – MESA VII: Cultura material – mediador: Eduardo Góes Neves (USP).

  • O caráter ontológico relacional dos envoltórios de tecido entre os mayas. Um diálogo de afeto com as comunidades contemporâneas – Daniel Grecco Pacheco (ENAH, – México);
  • Relações interpessoais entre humanos e materiais: uma perspectiva etnoarqueológica sobre os trançados dos Wai Wai – Igor Morais Mariano Rodrigues (UFRO);
  • Contribuição de Leila Maria França aos estudos arqueológicos – Maria Beatriz Borba Florenzano (USP);
  • Arqueologia para (e com) a comunidade: a atuação de Leila Maria França junto ao IPHAN – Regina Helena Rezende (IPHAN)

IX Colóquio História, Arqueologia e Antropologia da América indígena: 19/05/2022 (Tarde)

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    – Palestra: De las reducciones a la revolución: los comuneros del Perú Colonial , por Elizabeth Penry (Fordham University) 

    – MESA V – Noticonquista: história indígena e história pública  – mediador: Eduardo Natalino dos Santos (USP)

  • Com  Federico Navarrete Linares (UNAM) e Margarita Cossich Vielman (UNAM).

    – MESA VI – Mulheres indígenas em movimento  – mediadora: Laura Pereira Furquim (USP)

  • Com Luana Kumaruara (UFPA, antropóloga kumaruara), Márcia Mura (UFAM, historiadora e oralista mura), Yakuy Tupinambá (projeto Útero Amotara Zabelê, educadora e ciberativista tupinambá) e Vanda Ortega Witoto (Amazônia Real, líder indígena e técnica de enfermagem do povo Witoto)

IX Colóquio História, Arqueologia e Antropologia da América indígena: 19/05/2022 (Manhã)

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    – Palestra: Cidadãos indígenas pela causa brasílica: câmaras municipais em vilas de índios do Ceará na independência do Brasil, por João Paulo Peixoto Costa (IFPI).

    – MESA IV – Trabalho Indígena no Período Colonial – mediador: José Carlos Vilardaga (UNIFESP)

  • Redes comerciais indígenas, guerra justa e práticas escravistas na Amazônia de colonização portuguesa (1722-1747) – Fernanda Aires Bombardi (USP)
  • Cativeiro, escravização e comércio de índios livres: da prática espontânea às tentativas de fundamentação jurídica (Chile, década de 1650) – Gustavo Velloso (USP);
  • Repensando o trabalho colonial a partir de fontes indígenas: o sistema cuatequitl e o códice Osuna (Nova Espanha, anos 1560) – Eduardo H. Gorobets Martins (University of Texas – Austin)

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    –  Palestra: Conformando territorialidades: Las concepciones del espacio y sus linderos en el mapa de Teozacoalco – Manuel A. Hermann Lejarazu (Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social, México).  

    – MESA II: Iconografia e materialidade – mediador: Eduardo Natalino dos Santos (Universidade de São Paulo)

  • Com Erêndira Oliveira (Universidade de São Paulo), Ana Cristina de Vasconcelos Lima (Universidade de São Paulo), Guadalupe Díaz Álvarez e Sergio Botta (Sapienza Università di Roma).

    – MESA III: Arte indígena contemporânea – mediadora: Nina Vincent (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) / debatedor: Daniel Dinato (Université du Québec à Montréal)

  • Com Edilene Sales Huni Kuin (Movimento dos Artistas Huni Kuin – MAHKU), Graciela Arias (artista amazônica peruana) e Giovanni Fabian (artista purépecha)

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    –  Palestra Inaugural: Musicalidades indígenas e lutas políticas: cosmopolítica Guarani Kaiowá, por Deise Lucy Montardo (Universidade Federal da Bahia). 

    – MESA I: Musicar o Cosmos: Sentimentos e Sentidos Ameríndios – mediador: Pedro Paulo Salles (USP)

  • Gargalhadas e lágrimas contidas, moças e mascarados na Festa da Moça Nova dos Ticuna” – Edson Matarezio (UEA);
  • El secreto de la transformación: Espacios auditivos, mundos sonoros, y cuerpos vocalizados – Bernd Brabec de Mori (Universität Innsbruck);
  • Questões postas pelo estudo antropológico da música no Alto Xingu – Luísa Valentini (USP) e Erick Vidal (University of East Anglia);
  • Música e som na arte andina pré-colombiana: interdisciplinaridade e alcances metodológicos – Daniela La Chioma, (USP).

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